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REDES é um projeto que resgata, através da fotografia, o trabalho das artesãs e artesãos da cidade cearense de Jaguaruana, revelando os desafios impostos na contemporaneidade para a sobrevivência dos modos de fazer redes de dormir, valorizando e preservando a memória de um bem material, integrante do patrimônio cultural nacional

Evidencia o processo de fabricação após 40 anos do registro de Sérgio Vieira que acompanhou essa produção e o modo de vida da população da pequena cidade situada às margens do rio Jaguaribe, em 1982. Esse projeto revela o olhar entrelaçado de duas gerações.

 

A memória que vai sendo alinhavada no diálogo de pai para filho. Memórias afetivas e culturais se reúnem numa trama que busca preservar a identidade de um objeto que faz parte de toda a historiografia nacional. 

Sergio Vieira em 1982 na foto de Ed Viggiani

ficha técnica

Concepção, pesquisa e fotografia: Cayo Vieira

Acervo fotográfico de Sérgio Vieira

Pesquisa, textos e produção local: Inês Mamede

Curadoria: Ed Viggiani

Diálogos e provocações: Monah Pereira

Colaboração: Bernardo Stumpf

Descrição de imagens: Juliana Partyka 

Produção Geral: Simone Bönisch (BPC Produções Culturais)

Realização: NÓ movimento em rede e FUNARTE

Agradecimentos  

Ao XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia 2021. 

 

aos amigos cearenses:

Às artesãs e aos artesãos, que tão gentilmente nos revelaram seus belos e árduos trabalhos, garantidores da alta qualidade na fabricação das redes de dormir. Destaque para a Eliomar Nogueira, conhecida pelo carinhoso apelido de Nêga, pois com ela conversamos mais demoradamente, em Aracati, acerca de sua história e de sua inovadora varanda de crochê. Nossos agradecimentos seguem caminho, vão a Jaguaruana e abraçam todas e todos eles: Gilberto, Lindete, Zenaide, Eliane, Margarete, Graça, Fátima, Jaqueline, Deuziane, Raimundo, Francisca, Cirlene e Luciano.  

 

A todos os operários e operárias das fábricas e funcionárias e funcionários das lojas visitadas, especialmente ao Ismar, que nos levou ao encontro de algumas artesãs.  

 

Aos também artesãos e aos fabricantes: Juarez Delfino; Júnior Pinheiro; Bruno Valente e Mariana Marques; Paulo e Messias da Silva e Paulo Júnior, o Paulinho; Luciano do Ivo e Luciano Filho; Rafael e Ranniel Gomes, pela receptividade com a qual nos receberem em suas fábricas, pelas entrevistas, conversas informais e visitas.  

  

À Bernadete Porto e ao Custódio Almeida, que carinhosamente nos cederam sua casa, para um final de semana em Aracati/Quixaba/Córrego do Betinho, quando, então, visitamos e entrevistamos a Nêga. 

Aos amigos sempre tão generosos Celso Oliveira e Glaucia Costa pelas conversas e histórias e Thaisa Maia pelo pôr-do-sol em Fortaleza 

aos amigos curitibanos:
Pela escuta atenta, ativa-criativa durante esse trajeto e que me permitem continuar os vôos: Alessandra Lange, Andréa Sério, Cândida Monte, Cindy Napoli, Gabriel Passos, Monah Pereira, Simone Bönisch, Tiago Schiavon e Vitória Gabarda.

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