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Nem frio, nem calor: apenas o cheiro de Jasmim (2019) apresenta em três capítulos: desvio, panorama e fosfema uma perspectiva sobre o processo de finitude. Uma reflexão sobre pontos de vista, dimensões de tempo e permanência diante da morte. É uma maneira de elaborar a perda e quebra de significados em torno da morte, materializando a ambiguidade implícita nos conceitos de ausência e presença, impotência e ação, realidade e invenção, existentes em meu corpo, na minha memória e na intuição norteadora do processo de despedida do meu pai. É uma série/processo de reflexão-expansão, onde afeto é vivenciado como potencial inventivo: fotografia. O título refere-se a transição das estações do ano em que o trabalho foi produzido, onde a variação térmica e o desabrochar das flores de Jasmim fazem uma analogia à ideia da imprevisibilidade da vida, associada a permanência da memória. O trabalho apresentado revela, através de três capítulos, como experimentei o sentimento característico do processo de luto através do ato fotográfico.
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